O festival Mimo está de volta nos dias 23, 24 e 25 de setembro, mas desta vez vai dar, pela primeira vez, mais música às ruas do Porto.
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Nesta primeira edição pós pandemia, o evento estará espalhado pelo centro histórico da Invicta, tendo como principais palcos o Largo Amor de Perdição, o Jardim da Cordoaria, a Reitoria da Universidade do Porto, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, o Passeio das Virtudes, o Palácio de Cristal e as Igrejas do Carmo, dos Carmelitas Descalços, de São José das Taipas, de Nossa Senhora da Vitória e de São Bento da Vitória.
O festival que se pauta pela diversidade artística e a fácil acessibilidade, é totalmente gratuito e para além da música, conta também com muitas outras atividades como workshops, palestras, vídeo mapping e videoarte, soundsystem, atividades tecnológicas e a já conhecida “Chuva de Poesia” (desta vez, na Livraria Lello). Entre a sua vasta programação, o Mimo promove também um “Fórum de Ideias”, um espaço dedicado ao debate e à reflexão sobre a arte e as diferentes expressões culturais.
No cartaz figuram nomes como Asa, Emicida, Chico César, a pianista ucraniana Valentina Lisitsa e o indiano Nishat Khan. Há também artistas portugueses como Branko, Pedro Burmester & Quarteto de Cordas de Matosinhos, Maria João & Mário Laginha, “Mulheres que Fazem Barulho” (Ana Deus, Lena D’água, Anabela Duarte, Sandra Baptista, Mitó Mendes, Carolina Brandão e Marta Abreu), entre muitos outros.
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O último dia do festival (25), vai ser também dedicado ao cinema, com a passagem do documentário Rebel Dread, do cineasta e músico Don Letts, pelas 15h30 na Reitoria da Universidade do Porto.
Sendo um festival com uma grande ligação à cultura brasileira, o Mimo conta, nesta edição, com um espaço reservado à Amazónia. Na “Casa Comum Amazónia” decorrerão várias palestras e outras atividades guiadas por artistas oriundos desta região do Brasil. Para além de promover a arte, esta iniciativa visa igualmente motivar a reflexão sobre a responsabilidade social de todos os cidadãos acerca dos grandes problemas ambientais.
Lu Araújo, criadora do festival, considera esta edição como “o concretizar de um sonho” e confessa que o Porto era um destino onde há muito idealizava levar o seu evento. A diretora destaca ainda que esta se trata de uma iniciativa que prima pela sustentabilidade e tem como principais valores a diversidade, a igualdade e a acessibilidade.
Criado no Brasil em 2004 e com 54 edições, o Mimo já passou por cidades como Amarante, Glasgow, Olinda, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo.
Por: Luísa Capucho